Funk, ancestralidade e consciência corporal:

Taísa Machado comanda aulão gratuito na sede da

Ação da Cidadania

Workshop FormAção de Portas Abertas recebe a atriz e pesquisadora de dança

· Notícias,Na Mídia

No próximo sábado (19/07), a partir das 10h, a artista Taísa Machado, fundadora do Afrofunk e diretora criativa do Estude o Funk RJ, conduz uma aula gratuita sobre funk e ancestralidade, na sede da Ação da Cidadania, na Gamboa. A atividade integra a série de encontros do FormAção de Portas Abertas, que convida o público a experimentar vivências formativas nas áreas da cultura, arte e cidadania.

Com teoria, prática e muito rebolado, a oficina propõe uma jornada rítmica pela história do funk carioca, suas raízes africanas e afro-brasileiras, e seu papel como expressão cultural das periferias. Misturando dança, improviso e reflexão, a atividade oferece um treino dinâmico e divertido que ativa o corpo, a presença cênica e a escuta ancestral — tudo isso com uma trilha sonora especialmente selecionada para a experiência.

Até o fim do ano, o FormAção de Portas Abertas seguirá com uma programação especial, reunindo nomes como Lázaro Ramos, Milton Cunha, Rodrigo “Santo” e Almir França.

A iniciativa faz parte do programa FormAção Ação da Cidadania e Shell, que atende cerca de 200 alunos em cursos gratuitos nas áreas de Produção Cultural, Direção de Arte, Figurino, Roteiro, Caracterização, Canto, Dança, Circo e Interpretação. Em 2025, o projeto bateu recorde de inscrições, reforçando sua importância como espaço de democratização da cultura e formação cidadã.

As inscrições para o workshop podem ser feitas aqui pelo nosso site, na aba FormAção. As vagas são limitadas e todos os inscritos receberão certificado de participação. A Ação da Cidadania fica na Rua da Gamboa, 246, na Gamboa.

Sobre Taísa Machado

Taísa, também conhecida como Chefona Mermo, é atriz, escritora e pesquisadora de dança e sexualidade. Nascida em 1989 no Rio de Janeiro, cresceu entre a Pavuna e São João de Meriti. Iniciou sua trajetória no grupo Tá na Rua, de Amir Haddad, e criou o projeto Afrofunk, que conecta danças periféricas contemporâneas a práticas corporais ancestrais ligadas à diáspora africana. Suas oficinas atraem mulheres de todo o Brasil e se tornaram verdadeiros happenings que discutem o corpo, a sensualidade e os saberes que emergem das favelas e subúrbios cariocas.