Responsabilidade Social é dever, estratégia e investimento

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Fonte: B2W SUMMIT

Indubitavelmente, a área de Responsabilidade Social das empresas deixou de ser acessória ou setor que só é valorizado caso tenha retorno fiscal para abatimento de impostos. Tornar a marca veículo de impacto socioambiental para seus clientes e investidores se tornou condição sine qua non para que companhias figurem na vanguarda dos empreendimentos, hoje, marcada pela preocupação de todos com o retorno que as empresas dão à sociedade a partir de seus lucros.
 

Consumidores, cujo encantamento e fidelização são pontos-chave para a sustentabilidade empresarial, estão muito mais sensíveis e atentos às marcas engajadas com a mitigação de problemas sociais. Apoiar e investir no combate à degradação do meio ambiente, às discriminações por conta de orientação sexual e identidade de gênero, à fome, à desigualdade e à pobreza extrema são algumas das boas práticas que catapultam marcas para uma reputação admirável.
 

Mas elas devem ir muito além do seu footprint socioambiental. É preciso fazer além do que apenas apagar seus próprios impactos no meio ambiente ou em sua cadeia produtiva, afinal, isso não é propósito, isso é obrigação.
 

Como diria Simon Sinek, “Pessoas não compram o que você faz; elas compram o propósito pelo qual você faz”. E por isso, empresas com propósito socioambiental real tendem, cada vez mais, a se destacar no mercado.
 

Lucro e propósito devem caminhar juntos. Não à toa, Larry Fink, CEO de um dos maiores fundos de investimentos do mundo, a “BlackRock”, anunciou que “Nos próximos 5 anos todos os investidores irão medir o impacto das empresas na sociedade, governos e meio ambiente para definir seu valor”.
 

Com a pandemia mundial do novo coronavírus, essa mudança de mindset das empresas foi catalisada. A postura das marcas frente aos impactos sociais e econômicos da covid-19 necessitou de uma transformação vigorosa. Muitas empresas, como a B2W, já vinham se preparando nos últimos anos para esta mudança de visão, cuja linguagem e ações precisam convergir para esta nova dinâmica de negócios.
 

Esta mudança não está vindo, ela já chegou. E veio para ficar.
 

Texto por Rodrigo “Kiko” Afonso
Diretor Executivo da Ação da Cidadania, convidado por AME Digital