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Vidas Descartáveis

Documentário fala sobre trabalho escravo no Brasil

· Notícias

A escravidão no Brasil durou 300 anos e suas marcas ainda são visíveis, sendo o racismo e a desigualdade social entre brancos e negros suas cicatrizes mais visíveis.

 

Apesar de abolida em 1888 por causa do trabalho incansável de abolicionistas como Francisco José do Nascimento (Dragão do Mar), Luís Gama, José do Patrocínio e André Rebouças, engenheiro responsável pelas Docas D. Pedro II, onde atualmente funciona a sede da Ação da Cidadania na Região Portuária do Rio, ainda hoje são encontradas pessoas trabalhando em situações análogas à escravidão em regiões rurais e urbanas do país.

 

O documentário Vidas Descartáveis, que teve sessão especial com casa cheia no dia 23 de novembro no Odeon e que contou com apoio do Núcleo Audiovisual Ação da Cidadania na produção, mostra a história de algumas pessoas que foram resgatadas pela Unidade Móvel do Ministério do Trabalho, formada também pela Polícia Rodoviária Federal e pelo Ministério Público.

 

Passando por fazendas no interior do Brasil e por confecções que fazem roupas para grandes marcas na capital de São Paulo, o filme entrevista esses trabalhadores revelando que, infelizmente, o trabalho escravo ainda está muito presente na cadeia produtiva do país.

 

Na plateia estavam presentes mais de duzentas lideranças comunitárias da rede da Ação da Cidadania, que participaram de um bate papo com o diretor do filme, Alexandre Valenti, no final da exibição.

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