Fonte: Correio 24 Horas
“A escassez de não ter alimentos em casa não é uma realidade apenas de quem ficou desempregado ou de quem está sem condições de comprar o que comer só na pandemia. É também um drama de organizações que ajudam o próximo. Percebemos que a pandemia da Covid-19 fez com que as doações caíssem consideravelmente e modificou as ações desenvolvidas pelas entidades. Precisamos ajudar com urgência. Betinho sempre dizia: Quem tem fome, tem pressa”, ressalta Rodrigo Kiko Afonso, diretor executivo da Ação da Cidadania.
As doações para a IBCM, instituição localizada no bairro de Nazaré, no centro de Salvador, serão destinadas à manutenção de uma creche com atendimento voltado especialmente para crianças com HIV e também para outras comunidades carentes, onde atua o comitê local da Ação e também a Pastoral do Negro.
Com o intuito de tentar minimizar a situação da fome na Bahia e também no Brasil, a Ação da Cidadania criou em fevereiro a campanha Brasil Sem Fome. Ela seguirá de forma contínua até julho na tentativa de ajudar ainda mais brasileiros, além da capital Baiana.
Recentemente, a Ação doou para o Norte e o Nordeste 8 mil cestas, sendo 2 mil para o Acre, que vem sofrendo demais com a pandemia e com outras doenças ocasionadas pelas chuvas, como a dengue e a leptospirose. Comunidades da cidade de Mangaratiba, no Rio de Janeiro, também receberam doações na semana passada, cujas famílias estão sem receber merenda escolar do Governo do Estado há mais de um ano.