Fonte: ECOA/UOL
Ecoa criou, junto com a Rede Brasil do Pacto Global e Ação da Cidadania, uma campanha que lista as empresas que mais doaram para o Natal Sem Fome, em 2020. O foco é dar visibilidade às organizações que se comprometem em participar de soluções conjuntas para amenizar problemas sociais.
Carlo Pereira, diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global, ressalta que no ano passado a crise instaurada pela pandemia de covid-19 levou ao entendimento que a ajuda humanitária é essencial neste momento de vulnerabilidade.
Se doar é essencial, criar uma forma de reconhecer o comprometimento também é necessário, tanto para as organizações, quanto para a sociedade civil.
"A ideia é dar visibilidade para essas empresas que estão engajadas para ajudar as famílias nesse momento de crise. É importante que as organizações doem e que a sociedade saiba quem está participando desse movimento", defende Rodrigo "Kiko" Afonso, diretor-executivo da Ação da Cidadania, sobre a criação do ranking Top of Heart.
Conheça as empresas que fazem parte do Top of Heart: · ALE · Ancar · B3: a bolsa do brasil · Camil · CCR · Eletromidia · IFood · instituto alok · Johnnie Walker · Mastercard · Mercado Pago · PagSeguro/Pagbank · Vale.
Para Rodrigo "Kiko" Afonso a chegada do novo coronavírus está ajudando a criar uma espécie de consciência social no setor empresarial e levantando a importância de um canal de troca com o meio em que essas organizações estão inseridas. "No Brasil, a pandemia de covid-19 trouxe uma alavanca para que as empresas entendam o seu papel em tudo isso. Não só na questão da doação, mas a sua importância social em relação ao que tem que retornar à sociedade, pensando no lucro que é obtido da própria empresa", explica.
O diretor-executivo da Ação da Cidadania transparece otimismo e identifica um movimento empresarial, que antes era muito mais informal, mas que hoje tem se mostrado cada vez mais comprometido com os pilares sociais.
"Várias empresas têm criado suas áreas de responsabilidade social. Isso não estava no plano de metas da empresa. Era destinado para alguém do Recursos Humanos, não havia uma área para isso. Mas hoje vejo que isso está mudando", explica.
"A pandemia extrapolou e abriu os olhos da mídia e da sociedade para um tema que está aí desde 2016. Há um aumento dramático da extrema desigualdade e da fome. Esse problema ficou evidente nesse momento de crise", aponta Afonso.