Fonte: Jornal Nacional
Como sempre acontece em situações dramáticas, como a de Petrópolis, as iniciativas solidárias começaram a se espalhar pelo país.
A primeira ajuda é no meio da lama. Braços e ferramentas para revirar o que desceu do morro, à procura de vítimas. Os voluntários resgataram uma mulher de 46 anos, com vida.
Um grupo chegou a Petrópolis de Belo Horizonte. É formado por ex-integrantes dos bombeiros, que trabalharam na tragédia de Brumadinho e no terremoto no Haiti. A experiência deles pode ajudar muito em Petrópolis – mas as buscas também dependem de doações.
“As doações são muito importantes porque a gente precisa de comprar os equipamentos de desencarceramento pesado para a gente tirar escombros, as árvores que estão em cima”, explica Léo Farah, cofundador da HUMUS.
A solidariedade tem várias formas. A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais do Rio mandou um caminhão, com cozinha e espaço para lavar roupa e prestar atendimento psicológico.
Água, comida, brinquedos, roupas: tudo ajuda. A Igreja São José, na Zona Sul do Rio, abriu as portas para receber doações.
A Ação da Cidadania recebe doações em postos montados em shoppings cariocas e vai preparar refeições para os desabrigados.
“Está saindo um caminhão para lá com mil refeições, e isso vai se estender até quando for necessário. A gente ainda está dimensionando o que vai ser preciso enviar para lá nos próximos dias”, afirma Kiko Afonso, diretor-executivo da Ação da Cidadania.
A necessidade é imensa. Tão grande que toda a ajuda vai ter que contar. Um professor de educação física de Rio Verde, Goiás, está arrecadando alimentos e roupas.